Você sabia que existem resíduos que são recicláveis, mas que muitas vezes não são, de fato, reciclados?
Sim, isso existe! A falta de tecnologia para reciclar certos tipos materiais e a inviabilidade econômica de enviar certos resíduos para a reciclagem são algumas das causas.
Um exemplo disso é o Isopor.
O isopor ou poliestireno expandido (EPS) é um produto sintético derivado do petróleo e é composto por 98% de ar e 2% de plástico. Então, sim, o isopor é reciclável. Porém, por ser um material extremamente leve e que ocupa um grande volume, o preço de venda dele é muito baixo na indústria de reciclagem, tornando-se inviável economicamente para catadores e cooperativas de reciclagem.
Quando o isopor não é destinado de uma forma ambientalmente adequada, ele acaba se quebrando, dando origem a microplásticos e, por serem partículas muito leves, acabam se espalhando por todo lugar. Essas micropartículas de isopor são capazes de absorver compostos químicos tóxicos, como agrotóxicos, e muitos animais marinhos as confundem com alimento.
Você já pensou que essa contaminação pode ser passada para nós ao consumirmos esses animais?
Então, o que podemos fazer? Evitar ao máximo o consumo de alimentos que utilizem Isopor!
Mas se não for possível evitar, faça o descarte correto! Como qualquer outro material, o isopor deve ser higienizado e seco antes do descarte, mas não se preocupe com as manchas de gordura que podem ficar nas marmitas, elas não inviabilizam a reciclagem. Depois disso, deposite nos coletores de recicláveis ou de plásticos, caso for a separação diferenciada.
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